Blogueiro: Wellington Melo
Essa é a pergunta que repercute entre os botafoguenses de todo Brasil. O momento ainda é de muitas incertezas, dificuldades e de problemas crônicos que inviabilizam o clube a curto prazo. Falar em um novo projeto de gestão sem fazer uma reflexão sobre o passado recente e devastador a que o clube foi submetido, é um equívoco. O Botafogo do futuro está muito mais dependente e aprisionado aos sucessivos erros do passado, do que simplesmente a um pacto administrativo de uma nova diretoria e a torcida alvinegra.
Se o Botafogo virou cinzas, eu diria que ainda não. Porém, o cenário é desolador e preocupante. Os novos dirigentes alvinegros, liderados pelo então eleito presidente Carlos Eduardo Pereira, herdou um clube falido, cofres vazios, dívidas gigantescas e problemas em todas as áreas administrativas da instituição "Botafogo de Futebol e Regatas".
O departamento de futebol, principal patrimônio do clube, junto com a sua torcida está na UTI na esperança que milagres aconteçam na atual temporada, dentro e fora de campo. O time de 2014, os ex-dirigentes e a própria torcida naufragaram de braços dados com aquele elenco de jogadores pífios, salvo algumas exceções. O presidente Omissão, jogou a toalha de véspera no Brasileirão, caiu fora e deu um tapa na cara de cada um de nós, colocando o clube no caos financeiro e na segunda divisão. A casa alvinegra desmoronou e tudo fruto da irresponsabilidade de uma diretoria incompetente, capitaneada pelo Sr. Assumpção. E como se não bastasse nossas frustrações com a vergonha de um segundo rebaixamento na história do glorioso da estrela solitária, depois do caos instalado e quando 'o cara' foi embora, surge a imprensa sensacionalista da Globeleza para divulgar o dossiê "Caiu por quê?". Quanta hipocrisia da Globo rubronegra! Ou será que foi um acerto de contas com a torcida do Botafogo que gritou em pleno Maraca lotado: "Ô Globo vai tomar no ..."
O certo é que fomos todos enganados, surrupiados por ELES e pela mídia fascista que só mostra a realidade quando a ela interessa. Em 2014 caímos todos no conto do faz de conta, da farsa do bom dirigente botafoguense e dos meninos da praia, amigos do Dentista presidente. Se existia uma diretoria, um conselho deliberativo e fiscal, todos são responsáveis. E aí vem mais uma pergunta: cadê as chamadas torcidas organizadas, seus líderes e comparsas de arquibancadas? Na verdade, nos últimos anos fomos todos omissos e nos contentamos com um campeonato carioca aqui, outro mais adiante, e a ilusão que o gigante voltou. Ele voltou. Voltou, sim, para a segunda divisão do Brasileirão. E viva a impunidade e o chororô alvinegro!
Saudações botafoguense!
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